domingo, 25 de novembro de 2007

Escolha

Nada Fica
Nada fica de nada.
Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.
Leis feitas, estátuas vistas, odes findas -
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.
Escolhi este poema, porque ele é um dos quais mostra o quão nulos vamos ser, nao passamos de mais uma pessoa no mundo, embora cada um seja diferente, temos todos um destino em comúm, acabar nulos, acabar com a morte. Assim, devemos aproveitar a vida ao máximo, sem exagero, dando uso ao Carpe diem. É preciso aproveitar a única vida que temos da melhor maneira.

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Assinatura de Ricardo Reis